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quinta-feira, 12 de novembro de 2015

O câncer e as batalhas intermináveis pela vida.

O ator Patrick Swayze faleceu em 2009 por complicações do câncer. 
Foi um ícone de beleza, de atuação e dança, e deixou saudade.



Olá, amigos e amigas. Espero que esteja tudo bem na vida de vocês. Hoje vamos falar sobre um assunto um pouco chato, que amedronta muita gente: câncer. Sim, a doença. É um mal que afeta muitas pessoas nos dias atuais, por que a medicina está avançada, a ciência como um todo vem se superando, e, por isso, nós estamos vivendo mais, e sofrendo mais as conseqüências da vida moderna. Um desses vieses é o câncer, que, dependendo de seu tipo, pode ter inúmeras causas, muitas vezes desconhecidas pela ciência. 

Mas não é sobre etimologia que vamos falar. Nos últimos tempos tem havido bastantes discussões à respeito de um suposto medicamento capaz de curar o câncer. Eu poderia apontar uma série de erros na minha última frase, e isso por si só valeria uma postagem inteira. Como disse antes, são vários os tipos de tumores. Vários tipos, com várias causas, e vários comportamentos em diferentes organismos. Será, de fato, que conseguiríamos falar em um único medicamento, capaz de curar todo tipo de tumor?


Formação do tumor. Foto cedida por  Receita Natural.
Para quem não está familiarizado com este universo, acho que devo algumas explicações mais simples. O que é um tumor? Tumor é o crescimento anormal e desordenado de um tecido do nosso organismo, seja por multiplicação ou aumento de tamanho de células, que persiste mesmo após a cessação do estímulo inicial que o provocou. Esta é a definição de tumor, do jeito que hoje os médicos a aceitam. Por que estou frisando isso? O crescimento anormal de tecidos tem outras características também. Esta primeira definição é a da neoplasia, hoje popularmente chamada de tumor. Mas temos também a metaplasia, que é quando um dado tecido é substituído, por conta de um estímulo repetitivo, por outro no organismo. Um exemplo disso é a fibrose formada no esôfago de quem continuamente passa pelo refluxo. Para evitar lesões da parede do esôfago, uma 'cicatriz' se forma no local, tornando o tecido mais resistente. Se curarmos o refluxo, não haverá mais o processo substitutivo, a não ser que o processo tenha já se transformado numa neoplasia. E também temos a displasia, que seria um estágio inicial, aonde a irritação é constante e exige regeneração rápida de um dado tecido, em repetições. Isso acaba causando o crescimento anormal do tecido, e pode se tornar desordenado com o tempo, fazendo com que tal quadro evolua a um tumor. 

Espero ter sido clara nas explicações acima. Se não fui, me mandem recadinhos em nosso Facebook, ou aqui nos comentários, que vou tentar me explicar melhor. Fato é, neste texto aqui, estaremos discutindo somente a neoplasia, os tumores. 

Voltando à discussão sobre o tal medicamento. O que foi que houve? Por que a Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - estava negando a permissão da produção e distribuição do tal medicamento, que comprovadamente curou o câncer de quem já o estava tomando? Ele cura mesmo o câncer? Pois é... Há uma cadeia de erros nessa história. E acho que um professor de Biologia formado pela USP, que divulga ciência de fato no Youtube, é mais indicado do que eu para explicar tudo. Além do mais, os vídeos dele, apesar de longos, são muito bons, e eu gostaria que vocês, meus amigos e colaboradores, tirassem esse tempo para assistir aos dois que estou recomendando aqui, pelo menos, e fossem buscar as fontes de informação que ele lista nas descrições. Se você se interessou por essa história, e está aí metendo o pau na Anvisa, assista aos vídeos por favor. Pirulla é fantástico em suas explanações sobre método científico, e assisti-lo vai ao menos te fazer consumir informação de uma forma diferente. Se você tem caso de câncer na família, é imprescindível que assista e se informe. Por isso, nesta postagem, vou deixar todo mundo com os vídeos do Pirulla. Na próxima, se houver necessidade, vamos discutir mais sobre o assunto, talvez eu dê meu parecer à respeito... Embora, neste caso, apesar de entender a ânsia de muitos pelo tal medicamento milagroso - minha mãe morreu de câncer -, eu concorde plenamente com o biólogo. Vamos lembrar que eu também vim de formação acadêmico-cientifica e, como ele, tenho um olhar um pouco mais crítico quando o assunto é ciência diretamente ligada à saúde. 

Vamos aos vídeos? São longos, ele é professor... Está acostumado a dar aulas longas... Mas eu prometo que vai valer à pena... 













JulyN.

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