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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Os cães e seus donos!!!

Candy sentada na calçada,
em frente à loja de uma amiga.
Olá, amigos e amigas. Alguns de vocês, nas ruas aqui de meu bairro, sempre me perguntam sobre a educação da minha Candy. Como fiz para fazer ela exibir esse ou aquele comportamento. Bom, para quem não me conhece, Candy é minha cachorrinha, uma poodle de porte pequeno. Tem 12 anos, e passou eles todos comigo. Anda solta, sem o uso de coleira, por que me acompanha. Late muito pouco, e responde a comandos de voz. Pára na esquina para atravessar a rua sob comando... Entre outras coisas. E muitos dos meus clientes que contam com meus serviços de 'babá de pet' me perguntam como foi que consegui que ela ficasse assim. 


Não há uma fórmula fechada. Não há um adestramento específico. Até por que não acredito nessas coisas. A mim sempre pareceu que o ato de adestrar é uma espécie de tirania: você quer um bibelô, que senta, levanta, come e late ao seu comando, e faz do seu cachorro um, através de reforço positivo. Por que, na sua cabeça, o cachorro é uma posse. Vamos começar mudando este conceito?

Cachorros, assim como gatos ou iguanas, são seres vivos. Igualmente criados por Deus para povoar a Terra. Não são de nossa espécie e têm necessidades diferentes das nossas, embora consigamos ter uma convivência bastante harmônica com eles. E é exatamente isso que você tem que buscar quando adquire um pet. Que, debaixo do seu teto estejam todos felizes e confortáveis - sejam eles humanos, ou animais de outras espécies. 

Candy não me obedece por que foi adestrada. Temos uma parceria. Eu supro as necessidades dela, dentro das minhas possibilidades, e das minhas impossibilidades também. Eu a respeito como um ser. Se você tem um animalzinho, é responsável pelo bem estar dele. Não pode decidir que vai viajar e largá-lo na rua, ou algo assim... Não pode tratá-lo como uma coisa dentro da sua casa, por que ele não é. Há de se arranjar tempo para dar atenção, e carinho, e ter toda uma dedicação, que depende menos de quanto tempo você fica em casa, e mais de quanto tempo você está disposto a dar ao seu animalzinho quando está em casa. Eu estudava em tempo integral quando minha Candy veio morar com nossa família. E, adolescente, tive que ceder aos pedidos de atenção dela e diminuir drasticamente meu tempo no ICQ nas noites de sexta. Fins de semana de mochila nas costas? Adeus!!! Por que Candy não comia enquanto eu não voltasse pra casa. E gosto dela esse tanto, de abdicar de uma porção de coisas da vida. Um dia desses falaremos mais especificamente sobre isso. 

Candy na minha cama.
E é isso que um pet requer. Amor. O de verdade. Aquele que se responsabiliza. Candy não veio pronta. Todos esses comportamentos foram sendo moldados com a convivência. Eu mostrava pra ela como eu gostava que as coisas fossem feitas, e com o tempo ela ia entendendo que tudo era para o bem dela, e ia se adequando. Se ela falasse, diria o mesmo de mim. Que foi me mostrando como ela gosta que as coisas sejam feitas, e que eu fui me adequando. Então, tivemos uma boa troca de experiências nestes 12 anos, que culminou nela parando na esquina antes de atravessar a rua comigo, e me atendendo quando eu chamo, prontamente, e em mim desligando o computador quando ela pede, pra dormir com ela, e guardando os dois horários de passeio por dia, sempre do mesmo jeitinho, por que esses são os momentos dela.

Não houve adestramento. Houve troca, houve parceria. Nem sempre o que fazemos é o que queremos. Mas a disciplina e a constância, de ambos os lados, acabam produzindo bons resultados... Nas próximas postagens vou dar algumas dicas práticas se você está enfrentando a situação de ter recebido um novo amiguinho em sua casa, e está enlouquecendo com as bagunças dele. 

Se você mora na Vila Clementino, em São Paulo, e imediações, e precisa de alguém para passear com seu cão, ou cuidar de seu pet (cães, gatos, iguanas, pássaros) durante sua viagem, entre em contato comigo para saber como é meu trabalho!



JulyN.

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